
Como fez Julie durante sua trajetória no filme achei interessante postar no blog, não que tenha pretensão de torná-lo tão POP quanto o dela.
12:09 Depois de um loooongo período de indecisões peguei o metrô até Botafogo confiante de aquela ter sido minha última dúvida do dia, porém ao chegar na estação me deparo com um caminho e três bifurcações...12:35 decido por pegar a que diz Botafogo Praia Shopping porque por algum motivo confundi o Estação com o Artplex...E, portanto fui na direção oposta...Após muito andar, chego finalmente ao Espaço de Cinema às 12:55, ou seja, quase uma hora de filme já tinha passado e novamente me deparo com três bifurcações em meu caminho: Porta 1, 2 e 3...Me sinto como naqueles programas de tv onde se tem que decidir entre uma porta para ganhar o prêmio (ou não).Novidade, entrei na porta errada e fui parar num filme que parecia português...
Adentro a sala 2 à procura de meus amigos, o filme logo me chama atenção (com mais uma extraordinária atuação de Amy Adams fazendo escândalo no chão da cozinha) e achá-los ficou em segundo plano.
Minutos à seguir num fade out de Julie & Julia avistei Andrei, Marina e Victor e sentei-me ao lado deles.
O filme conta com transições magníficas, no entanto, simples e ingênuas (no melhor sentido da palavra). Julie & Julia narra ao mesmo tempo a história da vida de duas mulheres casadas Julie Powell e Julia Child , quando a comida entra em suas vidas, no caso da Julie através de Julia.
Já mencionei que como sempre Amy Adams estava brilhante e muito diferente de todos os seus outros personagens até hoje e, da Meryl Streep acho que nem preciso comentar. Ela é a deusa do cinema atual e foi bom vê-la novamente com a Amy, porém para aqueles que também gostaram da parceria delas em Doubt já aviso que não contracenam nesse. Meryl tem a capacidade de se transformar em qualquer pessoa, acredito que ela é um híbrido de humano e camaleão. Todos no elenco estão bem afinados o que se deve a inteligente direção.
Com tantas idas e vindas no tempo, o filme tinha tudo para se tornar confuso e cansativo, mas não é. Grande direção de Nora Ephron e edição de Richard Marks que souberam costurá-lo de forma a não deixar nada sobrando, nem nada faltando. Eu sou prova disso, pois entrei no meio do filme e consegui entender e me deliciar com toda a história. Afinal, é para isso que a indústria do entretenimento existe, para nos deliciar. E para citar Julie Powell, apesar de ela sempre dizer que é falta de respeito dizer isso ao comer, ela sempre faz. E eu também, inclusive durante o filme: "Yummy!!!"
Dica para quem for assistí-lo: Leve comida, porque dá muitaaaaaaa fome!!!
Bon Appetit!!!
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Saímos voados do Espaço de Cinema depois da pequena indecisão do Victor se ia ou não para o outro filme conosco. Fomos no Botafogo Praia Shopping e comemos nas LA e então, seguimos viagem para Gávea.
Um pequeno imprevisto aconteceu, mas logo foi resolvido pelo simpático gerente do cinema e entramos na sessão uns minutinhos atrasados e molhados de coca-cola da Marina. Ainda pegamos o trailler que nada mais foi do que a vinheta do Festival do Rio. E eu, finalmente vi o segundo filme que mais queria assistir do Festival do Rio...Away we go/Distante nós vamos do Sam Mendes.
Filme lindo que foge do clichê das comédias românticas contando a história de um casal que devido as circustâncias decide ir em busca do melhor lugar para criar seu bebê. Estrelado por Maya Rudolph (ex-SNL) e John Krasinski com estupendas participações de Maggie Gyllenhaal e Allison Janney como duas das amigas-mães perturbadas do casal. Essa história também é uma delícia de assistir e chega a um ponto que a Melanie Lynskey (Rose de Two and a half man) rouba a cena e arrepia meus pelos com sua capacidade de mesmo sendo uma atriz notória de comédia, arrasar no drama nos fazendo sentir o que ela está expressando e até esquecendo um pouco dos protagonistas do filme e de seu gênero (comédia).
Maggie Gyllenhaal ficou MARA como uma hippie muito hipócrita e engraçadérrima..."Namastê!!!Take out the stroller!!!!...No,Further away...Further...". Allison Janney está espetacular e faz dois dos momentos que vão ficar na sua cabeça..."Taylor, taylor, taylor...Taylor..."e "She´s young, but i already know she´s gonna be a lesbian...She looks like one"...lol
Maya e John tem uma química perfeita e finalmente tem a oportunidade de fazer um papel mais denso e se saíram muito bem nesse desafio. Todas essas ótimas atuações nos fazem lembrar o quão brilhante é o diretor Sam Mendes.
O final do filme é de uma beleza plástica e sentimental incrível. Recomendo a todos que tem um coração batendo.
PS: Medo, Chris Messina faz esses dois filmes...Parecia que ele estava nos perseguindo...lol
PPS: Ontem eu assisti (500) Days of Summer, o filme que eu mais queria ver no Festival do Rio...Depois faço um post só para ele, porque sim, esse filme merece mais de uma postagem o mencionando...
PPPS: Tô pensando em assistir Coco antes da Channel, alguém já viu??? Se sim, o que achou, vale a pena??? Se não, quer ir comigo???